domingo, 20 de maio de 2012

A REGIÃO - MAIS DE 8 MIL PESSOAS PATICIPAM DA PRIMEIRA PARADA GAY DE MARINGÁ

Mais de 8 mil pessoas participaram da Primeira Parada Gay de Maringá neste domingo (20), de acordo com estimativa dos organizadores do evento. Eles caminharam do Paço Municipal, na avenida XV de Novembro, até o Estádio Willie Davids, na Zona 7.
“É um milagre”, definiu Luiz Modesto, um dos organizadores da mobilização, aos gritos, já que a voz estava encoberta pelo som alto que surgia do trio elétrico em que ele estava. 

Ele não escondia a satisfação pelo que presenciava. "A gente está vendo famílias aí. Pais, mães, filhos, todos lutando pela vida, pela igualdade. Maringá está sendo representada por nós", comentou Modesto, enquanto acenava copiosamente para a multidão.
Várias bandeiras com as cores do arco-íris - símbolo do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais (LGBT) - eram balançadas em meio ao povaléu, que não parava de dançar e pular. Diversas pessoas fantasiadas também ajudavam a colorir o local. A cada discurso proferido, todos erguiam os braços e bradavam o dia histórico para eles.
As músicas, basicamente eletrônicas, ficavam por conta do DJ Tico Malagueta, que veio de São Paulo (SP) especialmente para apadrinhar a festa. "É emocionante. A gente trabalhou muito para conseguir algo dessa proporção. Isso é só o começo" afirmou.
Malagueta ressaltou a importância da igualdade entre as pessoas - um dos principais motivos da Parada, segundo ele. "Nós só estamos defendendo nossa natureza. Esse evento abraça todos os tipos de pessoas que um dia já se sentiram vítimas de preconceito. Eu não peço que me amem. Peço que me respeitem."
Trajeto
Os participantes iniciaram a caminhada por volta das 14 horas, no Centro de Convivência Renato Celidônio, ao lado da Prefeitura de Maringá. Eles seguiram, a pé, pelas avenidas XV de Novembro, Duque de Caxias e Prudente de Moraes e chegaram ao Estádio Willie Davids, onde a festa se assentou.
Caravanas de mais de 46 cidades estiveram na Parada, segundo Luiz Modesto


FONTE: Gazeta Maringá

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