domingo, 18 de março de 2012

ALUNO DE 13 ANOS AGRIDE PROFESSORA E ASSUSTA PAIS NO JARDIM NOVO PAULISTA

Os insultos e ameaças de agressões físicas de um aluno de 13 anos contra uma professora na Escola Municipal Tisuro Tsuji Barros Cunha, localizada no Jardim Nova Paulista, em Sarandi, virou caso de polícia. A briga, de acordo com a Polícia Civil, provocou boatos de que o menino teria ameaçado levar um revólver e uma faca para atacar a professora. Os pais dos outros alunos se desesperaram e pediram a expulsão do adolescente. O garoto estuda no quarto ano do ensino fundamental.

O entrevero ocorreu no dia sete deste mês, por volta de nove horas, mas só veio à tona nesta semana. A professora, logo após o ocorrido procurou a Delegacia, mas registrou queixa apenas na sexta-feira. A Polícia Civil não informou o nome dela, mas garantiu que a história do revólver e da faca é boataria. "O boato ocorreu fora da escola.

O que houve foi uma discussão entre aluno e professora, não havia arma alguma nem a promessa de empunhá-la", afirma o investigador Márcio Bertoni. Os pais do garoto serão ouvidos na próxima semana.
APOIO

"Não é mudando ele de

escola ou colocando em um
lugar que vá ficar isolado dos
outros que a gente vai resolver
isso"

Eliana Trautwein
Secretária municipal de

Educação

A secretária municipal de Educação, Eliana Trautwein, destaca que o estudante é problemático e que ela o acompanha há cinco anos, desde a época em que era supervisora do Centro de Aprendizagem e Integração de Cursos (Caic) e, inclusive, conhece a família dele. "É uma criança de comportamento difícil, mas aqui na escola conseguíamos manter tudo dentro de uma normalidade. O Conselho Tutelar acompanha o caso", ressalta.

Eliana reconhece que os outros pais estão assustados. "Realmente, às vezes, ele é violento, mas não atacou ninguém, não matou ninguém, não levou revólver para a escola. Uma mãe perguntou se tinha Febem, mas não é o caso. Não é mudando ele de escola ou colocando em um lugar que vá ficar isolado dos outros que a gente vai resolver isso. É uma criança que precisa de apoio", alega

A secretária conta que a rede municipal de ensino já fez diversas tentativas, como mudá-lo de escola, para tentar resolver o problema e que agora vai enviar um relatório ao Ministério Público e comunicar o Conselho Tutelar da cidade para, juntos, buscarem uma solução. "Temos problemas de comportamento, tentamos várias vezes algumas medidas e até agora não atingimos o objetivo.

Estamos pedindo a união com a Promotoria para sabermos o que podemos fazer em benefício dessa criança", completa. A reportagem tentou falar com a diretora da escola, Marlene Barros, mas ela não quis dar declarações. O nome da professora não foi informado.


FONTE: O DIÁRIO

0 comentários:

Postar um comentário