Um episódio muito chato aconteceu comigo na última sexta-feira 10 de agosto, minha esposa e eu resolvemos passear na casa de familiares em Lobato. Chegando no município de Flórida, fomos abordados por um soldado da PM cujo nome prefiro não revelar, mas posso dizer que o PM foi totalmente preconceituoso e mal educado. Na abordagem ele que estava sozinho na viatura, me perguntou o que uma moto e um carro com placas de Sarandi estavam fazendo por aqueles lados, o carro que ele se referia era do meu compadre que vinha logo atrás de mim. Ao me ver sendo parado pela polícia, o meu compadre parou o seu veículo e veio saber o que estava acontecendo de errado, o PM ao ver o rapaz se aproximando, fez um gesto que parecia de quem queria atirar. "Eu sou trabalhador e ainda estou com o uniforme da empresa" disse o rapaz, mesmo assim o policial foi grosseiro. "Uniforme tem em qualquer varal, inclusive o da polícia", eu percebi que o clima estava ficando tenso e disse para o meu compadre ficar quieto e em seguida fomos liberados. Eu me senti muito mal por ser abordado de tal forma, principalmente pelo motivo da abordadem, o motivo principal da abordagem foi o nome do município gravado em nossas placas, SARANDI - PR. Chegando na cidade de Lobato, procurei um amigo que é policial aposentado e também um político muito conhecido na região, expliquei o que havia acontecido e ele me disse que vai averiguar o caso. Segundo ele, um PM jamais poderia agir daquela forma, ainda mais estando sozinho na viatura."Foi preconceito e até um certo despreparo por parte do PM", quero deixar bem claro que eu admiro muito o trabalho da PM, mas infelizmente existem algumas pessoas no meio que "queimam" a corporação.
( Alessandro Moura )
1 comentários:
A questão do preconceito é delicada, e, algo precisa ser feito rápido.
Como podemos exigir que as cidades e até mesmo muitas pessoas que moram aqui respeitem e pensem bem de nossa Sarandi se toda a semana há noticias de homicídios nos jornais? O nome ''Sarandi'' vai se vinculando a morte e violência, inconscientemente.
Precisamos de mais policiais, mais viaturas, mais educação para os jovens. A situação não pode continuar assim, não podemos pagar o pato, sermos alvo de preconceito por causa das maças podres de nossa cidade.
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