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| Crianças internas da Casa Lar de Sarandi na calçada, sem acompanhamento: situação de risco |
Denúncias feitas à Justiça de Sarandi resultaram no afastamento de três funcionários do Acolhimento Institucional Municipal, a antiga Casa Lar.
A coordenadora do abrigo, o diretor de Proteção Especial e uma psicóloga já deixaram os cargos. Uma nova equipe assumiu ontem, mas alguns problemas permanecem, a exemplo de interno na rua e criança andando no telhado do abrigo.
O afastamento foi pedido pela juíza da Infância e Juventude, Elaine Cristina Siroti, na sexta-feira. "Houve denúncias informais sobre problemas no local. Chamei o prefeito e o promotor para confirmar", diz a juíza.
Ela pediu o afastamento dos funcionários por considerar que eles não estavam aptos à função de cuidar das crianças. "O prefeito se mostrou solícito em todos nossos apontamentos", conta.
Para a juíza, o local é adequado para receber as crianças. Os problemas físicos se resumem às beliches, que precisam ser trocadas, e aos muros, que são baixos e facilitam o acesso das crianças ao telhado. O pedido de instalação de uma grade no local, bem como a substituição dos móveis já foi feito .
Segundo o prefeito Carlos de Paula (PDT) , a fiscalização constatou que, apesar de haver produtos de limpeza e higiene, as crianças estavam sujas e a casa com mau cheiro.
O Acolhimento Institucional era administrado por uma organização não governamental, mas foi municipalizado recentemente. A prefeitura contratou psicólogos, educadores e assistentes. "Essas contratações foram feitas com acompanhamento do Ministério Público", ressalta o prefeito.
No dia da vistoria, o sofá, comprado há 3 meses, estava rasgado. Na ocasião, os coordenadores teriam alegado que as crianças "são bagunceiras", mas não convenceu as autoridades.
De Paula explica que a atuação da psicóloga – aprovada em concurso público – não era satisfatória. "Ela não estava fazendo um bom trabalho e vai ser substituída e remanejada para outro setor."
Em fevereiro, revoltadas com a saída do então coordenador, as crianças promoveram um quebra-quebra na instituição. Janelas, brinquedos e mesas foram danificadas. O coordenador foi demitido para que nova equipe tomasse posse. O grupo ficou na Casa Lar por quase 5 meses. Uma nova equipe será definida nos próximos dias.
Na rua
Para a juíza, o local é adequado para receber as crianças. Os problemas físicos se resumem às beliches, que precisam ser trocadas, e aos muros, que são baixos e facilitam o acesso das crianças ao telhado. O pedido de instalação de uma grade no local, bem como a substituição dos móveis já foi feito .
Segundo o prefeito Carlos de Paula (PDT) , a fiscalização constatou que, apesar de haver produtos de limpeza e higiene, as crianças estavam sujas e a casa com mau cheiro.
O Acolhimento Institucional era administrado por uma organização não governamental, mas foi municipalizado recentemente. A prefeitura contratou psicólogos, educadores e assistentes. "Essas contratações foram feitas com acompanhamento do Ministério Público", ressalta o prefeito.
No dia da vistoria, o sofá, comprado há 3 meses, estava rasgado. Na ocasião, os coordenadores teriam alegado que as crianças "são bagunceiras", mas não convenceu as autoridades.
De Paula explica que a atuação da psicóloga – aprovada em concurso público – não era satisfatória. "Ela não estava fazendo um bom trabalho e vai ser substituída e remanejada para outro setor."
Em fevereiro, revoltadas com a saída do então coordenador, as crianças promoveram um quebra-quebra na instituição. Janelas, brinquedos e mesas foram danificadas. O coordenador foi demitido para que nova equipe tomasse posse. O grupo ficou na Casa Lar por quase 5 meses. Uma nova equipe será definida nos próximos dias.
Na rua
A reportagem de O Diário esteve ontem pela manhã e à tarde em frente à casa do Acolhimento Institucional Municipal, na Rua França, no Jardim Europa, e se deparou com o portão aberto e crianças sem acompanhamento na calçada.
O imóvel abriga hoje 16 crianças, entre meninos e meninas de até 12 anos. Desse total, seis crianças são de uma única família e outras cinco são de outra. A casa fica vizinha de um motel e o trânsito de veículos na rua é constante.
Algumas crianças corriam na rua e duas delas brincavam no fim da quadra sem a supervisão de um adulto. Também é comum ver a criançada no terreno baldio, vizinho ao abrigo, brincando com pedaços de madeira.
Uma cena arriscada chamou a atenção: um menino caminhava pelo telhado, enquanto outro pulava o portão de quase 2 metros de altura. As crianças estão acolhidas na instituição porque foram abandonadas pela família, sofreram maus-tratos em casa ou porque os pais são usuários de drogas.
FONTE: O Diário
3 comentários:
A juíza não teria que ter aberto inquérito contra a prefeitura? e aí esta em ação interna afastar aqueles que não cumprem suas obrigações? isso não é abuso de poder?
Alquém que tenha conhecimento de lei poderia explicar melhor essa situação toda?
E por que não se fala sobre a Corregedoria do Estado, já que foi esta que esteve em Sarandi para verificar a real situação da Casa Lar?
E a caça as bruxas continua a solta; neste final de semana várias pessoas estavam comentando que 3 conselheiros tutelares em reunião com a Secretaria de Assistência Social pediram o afastamento de 2 motoristas daquele conselho.
Nesta história toda houve até deboche que já rolou aposta e "picanha".
Quem pagou e quem saboreou o churrasco? kkkkkkk
Que dizer que teve picanha?
E eu que achei que tudo acabava em pizza.
Mas pelo que parece é cobra querendo engolir cobra.
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