Cassado por improbidade administrativa em 2010, o ex-prefeito de Sarandi Milton Martini (PP) busca na Justiça o retorno à administração. O principal argumento de Martini é de que a ata da sessão da Câmara Municipal teria sido fraudada na cassação -- a manobra, defende ele, ocorreu para dar quorum à reunião.
O Tribunal de Justiça do Paraná deu ganho de causa, no último dia 14, a uma apelação do ex-prefeito, onde ele pede que a suposta fraude vá a julgamento -- solicitação que havia sido negada em primeira instância.
Com a decisão do TJ publicada no último dia 28, a acusação de que houve fraude terá que ser julgada pela Justiça de Sarandi. A ata da sessão da Câmara deve passar por uma perícia e vereadores terão que ser ouvidos pela Justiça local.
Martini só volta à prefeitura por meio da Justiça se conseguir provar que houve fraude no processo de cassação . O prazo é curto, porque o mandato termina em 31 de dezembro. Apenas o julgamento da apelação no TJ levou 9 meses.
Martini foi cassado em março de 2010, acusado de comprar produtos agrícolas sem licitação, na loja de parentes do então chefe de gabinete da prefeitura, Ailson Donizete de Carvalho. A decisão ocorreu por unanimidade dos dez vereadores, após a abertura de uma Comissão Processante.
O processo demorou 3 meses e resultou em relatório de 544 páginas, apontando o ex-prefeito como culpado pelo mal uso do dinheiro público. A compra de materiais em lojas de funcionários ou parentes de servidores da prefeitura é proibida pela lei orgânica do município. No lugar de Martini assumiu o vice, Carlos Alberto de Paula (PDT).
O Tribunal de Justiça do Paraná deu ganho de causa, no último dia 14, a uma apelação do ex-prefeito, onde ele pede que a suposta fraude vá a julgamento -- solicitação que havia sido negada em primeira instância.
Com a decisão do TJ publicada no último dia 28, a acusação de que houve fraude terá que ser julgada pela Justiça de Sarandi. A ata da sessão da Câmara deve passar por uma perícia e vereadores terão que ser ouvidos pela Justiça local.
Martini só volta à prefeitura por meio da Justiça se conseguir provar que houve fraude no processo de cassação . O prazo é curto, porque o mandato termina em 31 de dezembro. Apenas o julgamento da apelação no TJ levou 9 meses.
Martini foi cassado em março de 2010, acusado de comprar produtos agrícolas sem licitação, na loja de parentes do então chefe de gabinete da prefeitura, Ailson Donizete de Carvalho. A decisão ocorreu por unanimidade dos dez vereadores, após a abertura de uma Comissão Processante.
O processo demorou 3 meses e resultou em relatório de 544 páginas, apontando o ex-prefeito como culpado pelo mal uso do dinheiro público. A compra de materiais em lojas de funcionários ou parentes de servidores da prefeitura é proibida pela lei orgânica do município. No lugar de Martini assumiu o vice, Carlos Alberto de Paula (PDT).
FONTE: O DIÁRIO
5 comentários:
Eu não tenho duvidas de que essa ata foi fraudada, e a justiça vai provar isso, dando tempo ou não para acabar o mandato. O caso dos panetones foi pior que isso e nao deu em nada.
E os pinheiros negros a 1300 reais,custo-me a acreditar que os vereadores tenham dado o aval para tanto descalabro, quando vemos farmacia popular no abandono(e o município pagando aluguel, quero dizer, nós)
Credo, milton sai pra lá, Sarandi tá muito bem cheia de obras com o Carlos de Paula.
QUEM SERÁ QUE VAI PAGAR AS DIVIDAS DESSAS OBRAS? DA ATÉ MEDO DE PENSAR NISSO, MAS UM DIA A CASA CAI. NADA É TÃO FÁCIL ASSIM.
Quem vai pagar é o governo federal, né. Porque, tá achando ruim ver obras na cidade?
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