terça-feira, 25 de outubro de 2011

POLÍCIA CIVIL DE SARANDI JÁ SABE QUEM AGREDIU GUARDA MUNICIPAL DE MARINGÁ

Por Roberto Silva
 
 
A Polícia Civil de Sarandi confirmou já ter pistas dos homens que agrediram o Guarda Municipal de Maringá (GM) Paulino Ribeiro dos Santos, 50 anos. O investigador Carlos de Oliveira explicou que aguarda a conclusão das investigações para intimar e indiciar os agressores. Os suspeitos responderão por lesão corporal.
Santos é um dos guardas municipais envolvidos na suposta agressão a um vendedor ambulante na semana passada. O rapaz estaria atuando como "olheiro" de outros vendedores, denunciando a presença de guardas, quando foi abordado e detido.
Na ação, o rapaz disse ter sido agredido depois de ser algemado. Os servidores da Guarda Municipal disseram que precisaram usar a força depois de serem agredidos fisica e verbalmente. A suspeita é de que a agressão ao guarda seja uma retaliação à ação contra os vendedores ambulantes.
No boletim de ocorrência, Santos relatou que a agressão aconteceu por volta das 19h50 de sexta-feira, momento em que deixava uma academia no centro de Sarandi, em companhia da filha, de 12 anos.
Segundo ele, um grupo o surpreendeu na calçada e passou a agredi-lo com socos e pontapés. As agressões só cessaram depois de um grupo de alunos deixar a academia para ver o que estava acontecendo.
Em entrevista a O Diário, Santos contou que a filha foi agarrada pelos cabelos e jogada na calçada. "Foi muito rápido, não deu para ver direito o rosto de nenhum deles", disse. Santos tem certeza de que alguém avisou os agressores sobre o horário que costuma deixar a academia.
Apesar do risco, ele afirmou que não mudará da cidade nem alterará a rotina. "Vou continuar morando no mesmo bairro, na mesma casa e frequentando a mesma academia", assegurou.
Santos confirmou que, além das ameaças feitas à sede da GM, outros dois guardas foram intimidados na tarde de ontem.
O chefe da GM, Paulo Mantovani, reuniu-se na tarde de ontem com o delegado-chefe de Maringá, Osnildo Carneiro Lemes, para montar uma nova estratégia de combate ao comércio ilegal. Os detalhes da operação não foram repassados à imprensa.
"Este ataque serviu para comprovar que estamos diante de uma quadrilha organizada que quer se sobrepor à lei e a ordem. A resposta será dura e à altura", desabafou Mantovani.
Violência
8 É a quantidade de pessoas que, suspeita-se, teriam agredido o guarda municipal.

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