quarta-feira, 25 de maio de 2011

MANIFESTO REÚNE PROFESSORES DE SARANDI NA PORTA DO NRE ( NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO )

Um manifesto em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá reuniu, no início da tarde desta terça-feira (24), cerca de 30 professores de escolas estaduais de Sarandi. O grupo, apoiado por líderes da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), pediu respeito aos professores temporários e cobrou que o governo do Estado respeite os contratos pelo regime do Processo Seletivo Simplificado (PSS).
Um dos líderes do manifesto, o professor Rodrigo Tomazini, do colégio Panorama de Sarandi, explica que os contratos pelo PSS são de um ano e terminam em fevereiro de 2012. Contudo, análise de documentos enviados recentemente pelos núcleos à Secretaria de Estado da Educação (Seed), diz o professor, apontam para a possibilidade de quebra contratos no próximo mês de julho.
Em tom moderado, Tomazini leu na calçada o documento de três páginas da CSP-Conlutas. O texto, protocolado no NRE para ser enviado ao secretário de Educação, Flávio Arns, alega que "uma eventual ruptura dos contratos poderá colocar em risco a continuidade do serviço público [aulas]". O documento pede que, caso haja a ruptura dos contratos, o governo do Estado recomponha o quadro de professores e servidores somente por meio de concurso público.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) – que não participaram do manifesto – estiveram recentemente no NRE e deram início a um processo de negociação com a Seed para evitar "injustiças". Em nota, o sindicato reforçou que "o desligamento do contrato PSS só pode ocorrer no caso de nomeações de novos concursados ou mesmo no retorno de profissionais já estatutários".
A direção do NRE de Maringá informou que os professores do PSS estão sendo avaliados e que apenas em casos isolados, quando o desempenho do profissional for considerado insatisfatório, haverá desligamentos antes do término do contrato. A quebra de contrato seria necessária para reacomodar professores titulares. Em Maringá, onde há mais de mil temporários trabalhando, cerca de 190 concursados afastados devem voltar à ativa no segundo semestre. 

FONTE: O DIÁRIO.COM

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