segunda-feira, 2 de maio de 2011

FIM DA FACE DO TERROR

Osama bin Laden, que foi morto no Paquistão neste domingo, nasceu numa elite saudita cuja campanha radical e violenta para recriar um império muçulmano redefiniu a ameaça do terrorismo no século 21. Com os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono em 11 de Setembro de 2001, Bin Laden foi elevado ao reino do mal no imaginário americano, local antes reservado para líderes como Hitler e Stalin. Ele passou a ser um novo inimigo nacional, com seu rosto em cartazes e seus vídeos arrogantes passando a assombrar os Estados Unidos e a civilização ocidental. "Você quer que Bin Laden seja morto?", perguntou um jornalista ao presidente George W. Bush seis dias após os ataques do 11 de Setembro. "Eu quero que ele...Eu quero justiça", o presidente respondeu. "E há um cartaz do velho oeste que, se bem me lembro, dizia: ‘Procurado: Vivo ou Morto’”. A caçada foi marcada por uma batalha em dezembro de 2001 em uma montanha afegã chamada Tora Bora, perto da fronteira com o Paquistão, onde Bin Laden e seus aliados estavam escondidos. Apesar de dias de bombardeio por parte das forças americanas, Bin Laden escapou. Cinco anos mais tarde, acreditava-se que ele estivesse vivo, escondido em algum lugar seguro ao longo da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, e planejando novos ataques.

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