É bem mais fácil reclamarmos das faltas ou das próprias condições insalubres acometidas ao nosso próximo sem notarmos ao certo como anda a nossa casa.
Lá em Mateus (7:3) retrata muito bem esta reflexão, quando nos evangeliza, dizendo “.... E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?”.
Sendo assim, de tanto levar em conta as demandas dos outros, muitas das vezes renunciamos às nossas próprias, e aí todos acabam insatisfeitos e agimos insensatamente por simplesmente não entendermos as lições contidas na vida coletiva sob a nossa responsabilidade social em debate-las.
No entanto, queixar-se ou produzir, atrapalhar ou servir, desprezar ou valorizar, revoltar-se ou colaborar, adoecer ou curar-se, rebaixar-se ou abrir-se, estacionar ou progredir é uma questão de escolha, portanto, só "Depende de nós".
Vai ver ser por isso, cada vez mais pessoas vivem sozinhas, e há na atualidade uma forte tendência ao “desmanche das famílias” e, de tanto sermos “respeitados” como indivíduos individualistas, acabamos abandonando a coletividade à sua própria sorte, encastelados em nosso orgulho solitário.
Todavia, uma cidade só prospera quando marchamos em frente contras as individualidades escravizantes elitistas, onde seu povo internaliza e exercita este sentimento de pertença cívica patriótica, ou seja, esta “Sarandilidade” – amar e lutar por Sarandi.
Isto posto, não estaremos simplesmente dando um voto de confiança em branco, mas externando nossa força de vontade cidadã contra aqueles sorrateiros titãs arredios ao progresso e sucesso de uma nação em crescente participalidade com as causas sarandienses.
Portanto, neste cantinho da Terra de Santa Cruz e abençoada por Deus conduzida pela força de um povo que labuta, ri e chora, haveremos sim de colheremos o fruto desta semente plantada de esperança quando aprendermos a repudiar civilizadamente aos sensacionalismo negativo midiatizado, além, é claro, de valorizar esta brava gente sarandiense pioneira e de muito valor.
Enfim, “... sejamos fortes, e não desanimemos, pois o trabalho de todos serão recompensados...” (2 Coríntios 15:7) nutridos pela fé, determinação e coragem a um povo que se cansou de ser capacho e reivindica sua posição de respeito frente aos questionáveis desafios na reconstrução de seu futuro com cidadania e justiça social.
Por
Dr. Allan Marcio
FONTE: PORTAL DO CONTROLE SOCIAL DE SARANDI
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