terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

08 DE FEVEREIRO - JONAS BLOCH COMPLETA 72 ANOS

 Ator, autor e diretor, com vasta experiência em teatro,cinema e televisão, Jonas Bloch nasceu em 8 de fevereiro de 1939 no Rio de Janeiro.

Jonas é pai da também atriz Débora Bloch.

Jonas Bloch é formado em Belas Artes, modalidade Desenho, pela Escola de Belas Artes da UFMG. Também é graduado em Artes Visuais e fez vários cursos de teatro.

São 50 anos de carreira, completados em 2008, com atuações nas mais diferentes áreas da dramaturgia. Trabalhou em cinema, teatro e televisão no Brasil e no exterior com experiências que vão de interpretações de Shakespeare a comédias de costumes, de filmes ambiciosos a novelas leves e musicais. E isso sem falar nos cursos de interpretação, nas apresentações em shows e festivais internacionais de cinema.

Jonas perdeu o pai muito cedo, antes de completar três anos. Pelas dificuldades enfrentadas pela mãe depois disso, foi levado a um colégio interno em Petrópolis de onde só saiu com 10 anos, quando a mãe se casou novamente.

Começou a carreira no Rio fazendo primeiro teatro e depois televisão. Sua estréia na TV foi ao vivo no programa Câmera Um, da Tupi. Mais tarde mudou-se para Belo Horizonte, trabalhou com desenho em um escritório de Arquitetura e só depois agitou a cenário artístico da pacata capital mineira. Foi o primeiro a montar Brecht em Minas Gerais.

Uma bolsa de estudos no teatro universitário da Universidade Federal de Minas Gerais o levou novamente ao teatro. Em Belo Horizonte, Jonas marcou época com seu grupo de Teatro Experimental, escrevendo, dirigindo, atuando e dando cursos de iniciação ao teatro.

Problemas com a censura e a ditadura o levaram a São Paulo, onde passou pelo Teatro Oficina e prosseguiu com o sucesso em diversos espetáculos.

Estreou em novelas na antiga Record, em 1969, com “Algemas de Ouro”, de Benedito Ruy Barbosa.

Seguiram-se diversos trabalhos em novelas e minisséries de emissoras como a Rede Manchete, SBT e Globo. São muitas as suas interpretações de destaque como nas regravações das novelas “Irmãos Coragem” e “Mulheres de Areia”, da Rede Globo.

Teve papéis marcantes ao interpretar vilões e personagens maus como Russo em “Corpo Santo”, Ismael Novaes em “A Viagem” e Ramalho Rodrigues em “Bicho do Mato” (Record, 2006/7). Antes de "Bicho do Mato", Bloch fez no SBT a novela "Os Ricos Também Choram". Na Globo, seu último trabalho foi na novela "Senhora do Destino" (2004).

A carreira de Bloch também inclui o cinema. O ator participou de 28 longas e quatro curtas. Atuou em filmes como “O Caso Cláudia” (1977), “Paraíso Proibido” (1981), “Quilombo” (1984), “O Homem da Capa Preta” (1986), e “A maldição de Sanpaku” (1990).

Mais recentemente trabalhou em filmes como "Amarelo Manga" (2002), "Apolônio Brasil-Campeão da Alegria" (2003) e "Cabra-Cega" (2004) – que lhe deu o prêmio de melhor ator coadjuvante- , além de “Sabor da Paixão” (2000), produção americana rodada no Brasil e dirigida por Fina Torres.

Atuou também em filmes internacionais, como "Sigilo Absoluto" ( Discretion Assured ), ao lado de Michael York; "Woman on top"; e o italiano "Butterfly"

Entre seus trabalhos de teatro incluem-se "Hamlet", "Sonhos de uma noite de Verão" (Shakespeare), "Peer Gynt"(Ibsen), "Franck V" (Durrematt), a participação na Mostra Internacional de Teatro de Montevidéu com "Besame Mucho", Festival de Cabo Verde, Mindelact, com ¨Hilário¨, em Portugal no Festival do Porto e de Vianna do Castelo com “ Senhor das Flores”. Jonas Bloch participou de cerca de 40 peças como ator e muitas outras como diretor e autor.

É um daqueles raros atores que conseguem se manter em atividade constante, tanto na TV, quanto no teatro e no cinema. Em 2006, depois de gravar o filme “A Nossa Vida Não Cabe Num Opala”(que teve sua estréia em 2008), e viajar pela Europa com a peça “Senhor das Flores”, retornou à teledramaturgia em “Bicho do Mato”.

No ano seguinte,em 2007, esteve na novela "Amor e Intrigas", da Rede Record.

Em 2008, Jonas Bloch pode ser visto nos cinemas, na estréia do filme "Nossa Vida Não Cabe Num Opala" e na TV com a estréia da série "Alice"(HBO). O ator esteve também no teatro, estreando no Brasil o espetáculo "Senhor das Flores", que já passou por 22 cidades portuguesas e participou de três festivais naquele país.

Em 2009, foi lançada sua biografia: “Jonas Bloch – O Ofício de uma Paixão”. O livro, escrito pela jornalista Nilu Lebert a partir de depoimentos do ator, é o 161º título da Coleção Aplauso pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Ainda em 2009, após uma participação no seriado "A Lei e o Crime", na Record, o ator volta às novelas, integrando o elenco de "Bela, a Feia", na mesma emissora.

FONTE: MULTIPLY

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