Ela é carioca, ela é carioca! Essa é uma homenagem ao Rio de Janeiro, que amo tanto, meu lugar, minha história, ainda tão presente em mim. A imagem, a Ira de 20 anos, que ainda dança a velha Bossa Nova, na nova bossa de amar!
Sou carioca, da zona azul, de bico doce rosa,
Pássaro da encosta, verde amoroso que traga,
Ventos, cigarros, boemias, de verso e prosa.
Sou do balacobaco, sargaço, qualquer onda, mar,
Que a vida leva a inventar, uma saudade sempre,
De sambar.
Sou carioca, de honra, de toda zona by night,
Dos plays, meninos-peixes, menos imorais,
Que a retórica dos bossáis, sem Lapa e tênis.
É nova geração de velhos, jovens profissas,
Sem bandeira dois, depois da dor, iscas,
De atar.
Sou carioca, de savoir-faire e é só ver,
Pra não crer, que amor não há, nos olhos.
Subúrbio de quem ama paixão medonha,
A linha criminal vermelha, mas antes,
Só passando pela Brasil dos amantes,
De matar.
Sou carioca, de week-end, no sangue, suor,
A cerveja re-quebra os dias de cornos, juntos.
E a apoteose é a vida do espetáculo morto.
Sou acaso inaugurado no céu de Ipanema,
Onde Ira de Iracema suspira, na íntima alegria,
De amar.
Sou carioca, da zona azul, de bico doce rosa,
Pássaro da encosta, verde amoroso que traga,
Ventos, cigarros, boemias, de verso e prosa.
Sou do balacobaco, sargaço, qualquer onda, mar,
Que a vida leva a inventar, uma saudade sempre,
De sambar.
Sou carioca, de honra, de toda zona by night,
Dos plays, meninos-peixes, menos imorais,
Que a retórica dos bossáis, sem Lapa e tênis.
É nova geração de velhos, jovens profissas,
Sem bandeira dois, depois da dor, iscas,
De atar.
Sou carioca, de savoir-faire e é só ver,
Pra não crer, que amor não há, nos olhos.
Subúrbio de quem ama paixão medonha,
A linha criminal vermelha, mas antes,
Só passando pela Brasil dos amantes,
De matar.
Sou carioca, de week-end, no sangue, suor,
A cerveja re-quebra os dias de cornos, juntos.
E a apoteose é a vida do espetáculo morto.
Sou acaso inaugurado no céu de Ipanema,
Onde Ira de Iracema suspira, na íntima alegria,
De amar.
FONTE: FACES DO POETA
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